quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Águia


Pessoas, compartilhando algo do display da Irina com vcs =)

Tava assistindo o natgeo com a minha mãe ontem e achei algo sobre essa águia aí, a wedge-tail australian eagle, dourada e marrom, porte médio (a maior já vista chegava a 2,4m de envergadura), linda... achei o companheiro animal pra completar o display da Irina!

E quanto a nome... como eu não tenho criatividade, continua sendo "águia", mas estou aberta à sugestões e idéias XD


beijos pessoas, até a próxima sessão =)

domingo, 5 de dezembro de 2010

Notas da Irina.

Existem muitas coisas sobre a natureza que eu não entendo, porém eu respeito. A interação do elemental da água com a Liahra, por exemplo - confesso que o meu instinto inicial foi sacar minha cimitarra e impedir que ele a englobasse e afogasse, mas então esperei. Não tenho a mesma ligação que um druida tem com a natureza, mas eu a respeito e sei que nela existe muito mais do que eu posso compreender.

Outra coisa que eu não compreendo, porém respeito, é a intuição de um druida. Não tive dúvidas que quando o Kas contou que pressentia algo terrivelmente errado acontecendo com o Badin, e nós não hesitamos em pedir ao Ent que cuidasse da Liahra enquanto nós dois corríamos (EU corria. O Kas transformou-se numa águia e voou... coisas de druida...) de volta a Eriden. Corremos direto para o templo de Moradin e ao chegar perto, os ruídos de batalha eram audíveis.

Baco e Hael estavam lá, junto de vários anões da guarda da cidade caídos e dois guardas ainda lutando contra um grupo de inimigos - aquele grupo peculiar de anões, acompanhado de um lobo (que agora jazia caído) e um druida que havia chamado a nossa atenção antes. Alguns deles já estavam caídos, e tanto Baco quanto Hael pareciam feridos.

Quando vi um dos inimigos esgueirando-se para esconder-se atrás de uma coluna, não pensei duas vezes antes de correr até ele e atacá-lo. De forma geral, o que fizemos foi fácil, restavam dois dos anões estranhos. Nós os matamos e soltamos clérigos e acólitos amarrados nos cantos do templo. Mal eu e Hael terminamos de soltar as cordas, ouvimos um clangor do andar superior. Preparei-me para o que quer que pudesse vir... e mesmo assim não foi suficiente para ver o que eu estava prestes a ver.

O druida-anão desceu a escadaria que vinha dos pisos superiores do templo, e poucas vezes antes eu vi humanóides com um aspecto tão selvagem. Ele descia circundado por uma névoa e trazia na mão direita uma cimitarra e na mão esquerda, um escudo. Com a mesma mão que segurava o escudo, segurava a cabeça de Badin. Parou, encarando a todos nós com fúria - pela morte do lobo, talvez?

Não sei dizer agora que tipo de sentimento me tomou nesse momento. Uma fúria amarga e cega me impeliu a andar até o inimigo, deixando de lado qualquer cuidado, e a atacá-lo. Hael veio logo depois e Baco também atacou, enquanto Kas conjurava feitiços que curavam Baco e Hael e dava mais força física ao Hael.

Numa altura, o anão transformou-se num urso enorme. Não me senti intimidada pela névoa ou pelo tamanho da criatura. Eu queria uma única coisa, que era ver a vida daquela criatura drenada, a morte de Badin vingada. O urso começou a recuar para as escadas e eu saquei o meu arco. Eu sabia que seria difícil atirar em meio a neblina, mas isso não importava. O druida estava ficando sem opções, e mesmo que estivesse numa posição vantajosa, num corredor estreito onde nós não poderíamos atacá-lo todos ao mesmo tempo, não resistiria por muito tempo, ou ao menos enquanto Hael pudesse atacá-lo, eu tivesse flechas e o Baco, feitiços. Portanto, resolveu fugir.

O anão-urso conjurou um feitiço que lhe deu asas, e voando, atravessou sobre nossas cabeças em direção a porta de saída do templo. Em meio a minha ira, um pensamento prevalecia: "ele não pode fugir... ele não irá fugir!". Os anões da guarda, que não tinham feito nada apavorados pelo druida, ao verem o urso enorme a sua frente, sem a nossa confortável proteção, tremeram e correram. Nós não seríamos tão fracos, nós não deixariamos o assassino de um amigo escapar ileso. Foi Hael quem correu até ele e golpeou-o - nós vimos a cimitarra reaparecer e voar longe enquanto o corpo do anão tombava. Hael imediatamente constatou que ele parecia morto e começou a desarma-lo e despi-lo.

Andei até o inimigo tombado e nesse momento um impasse surgiu: por mim, o druida no chão deveria ter o mesmo fim que deu a Badin. Se ele violou o corpo do meu amigo, não iria para o outro mundo - seja lá qual ele fosse - inteiro. Para Hael, isso não era da nossa conta e o anão deveria ser entregue à justiça de Eriden (a justiça de uma cidade onde a guarda foge perante o inimigo que acabou de matar o rei por direito? Que justiça pode haver num lugar assim?!?). Argumentei e Hael consentiu que eu fizesse a minha justiça enquanto ele retirou-se para o segundo andar, procurar o resto do corpo de Badin talvez. Sorte. No humor em que eu me encontrava, eu não teria hesitado em brigar com o paladino para fazer o que eu considero certo e sei que ele também não hesitaria. Não teria sido bonito. O corte que decapitou o druida foi perfeito - dado com a minha cimitarra flamejante, foi imediatamente cauterizado. Segurei a cabeça do inimigo como troféu enquanto eu parava para finalmente assimilar tudo que havia acontecido.

Badin estava morto e isso parecia algo distante. A minha sensação era como estar dentro de um sonho vívido - naqueles onde você vê as coisas acontecendo, participa dos acontecimentos no entanto sente aquele torpor que lhe diz que aquilo não passa de um sonho, ou no caso, de um pesadelo. Eu mal conseguia me dar conta de Kas e Baco reunindo e acalmando os acólitos. Não vi quando Hael voltou, pálido e perturbado, trazendo um saco sujo de sangue e os equipamentos de Badin. Não quis saber em que estado encontrava-se o lugar onde Badin foi morto.

Nesse momento oportuno, a guarda da cidade chegou, e isso só serviu para aumentar a minha raiva. Quando aquele que pareceu o militar de maior patente adiantou-se para perguntar o que estava acontecendo, nos olhando com aquela suspeita arrogante com a qual os anões da elite de Eriden olham para aqueles que não são os seus, eu atirei a cabeça do druida aos seus pés.

"Aqui está o filho da puta que assassinou o seu rei." Foi o que eu consegui dizer, foi o cano de escape para a minha raiva. Nós tinhamos falhado em defender o rei deles - o nosso amigo. Mas e quanto a eles? Era o dever da guarda, não nosso! Nem que não fosse por Badin, mas pelo templo de Moradin, pelo templo do deus que os anões mais veneram e respeitam! A falta deles era tão grave quanto a nossa...

Um burburinho surgiu e a expressão do anão mudou. Hael indicou que carregava o corpo do rei e uma agitação começou. Logo, uma trompa soou e o cortejo fúnebre foi organizado. Eles encarregaram-se do corpo, coroando-o e eles encarregaram-se das homenagens. Controlei a raiva, em respeito ao meu amigo morto, mas não pude deixar de pensar na ironia: agora, Badin era aclamado e adorado. Há poucos dias atrás, era chamado de fugitivo e covarde... Malditos anões!

O cortejo fúnebre seguiu até o círculo de pedras ao norte de Eriden, onde o regente aguardava. O corpo de Badin, que agora eu tinha certeza de que estava em pedaços, foi remontado e sua armadura foi vestida. Os presentes que ele havia recebido enquando seu cortejo passava - flores, lenços, eram colocados junto a ele no local de seu último descanso. Baco também deixou sua última homenagem - encheu a caneca que Badin sempre carregava com cerveja e deixou também um pernil de porco. Acho que Badin teria gostado muito dessa homenagem, mais do que das flores ou lenços...

Quando estávamos no platô, recém saídos da caverna na qual os Irmãos nos colocaram, pudemos ver o círculo de pedras de Eriden, porém agora percebia um detalhe que eu não havia visto antes: dentro do círculo haviam túmulos, túmulos cujas lápides eram machados anões entalhados com os rostos absurdamente realistas de seus antigos donos.

Um anão muito velho e encurvado aproximou-se e pediu o machado do rei. Ele então começou a trabalhar com as chamas, esculpindo no machado um rosto que me surpreendeu pela semelhança vívida com o meu amigo morto. A despeito da força (ou falta de) do velho anão, ele cravou o machado de Badin até a metade no chão. A cova onde jazia o corpo de Badin foi enchida com feno e o fogo que havia dado forma ao rosto de Badin em seu machado foi transmitido para o seu túmulo. Ali Badin queimou, e continuou queimando até que os únicos presentes fôssemos nós e o velho anão, que havia voltado aos seus afazeres. Quando a pira terminou de queimar, deixou em seu lugar algo parecido com um túmulo de pedra, sobre o qual jazia a imagem de Badin, vestido com a sua armadura de spikes e repousando em seu sono eterno. Hael destrançou parte da trança de Moradin e a amarrou no machado. O dourado dos fios deu lugar a uma cor de palha, e a trança virou pó. Na base do machado, cresceram flores bonitas, recobertas de espinhos. Se eu estivesse com um humor melhor, eu teria rido dessa ironia em particular - de que até as flores do túmulo de Badin tem spikes.

Ainda estou assimilando essa perda terrível, mais uma perda dentre outras que já tivemos. Perdemos Adron e perdemos a Chantal. Ao menos agora, Badin teve um funeral digno e um enterro decente. Ainda que dessa vez nós tenhamos matado os responsáveis pela morte de um companheiro, não tiro da minha cabeça que nada disso teria acontecido se não fosse o nosso encontro com os Irmãos. Desde o começo eu não queria ficar em Eriden e talvez no fundo eu imaginasse o por quê.

Não quero passar mais tempo em Eriden ou entre esses anões que despertaram a minha antipatia logo no princípio. É hora de reunir nossas coisas e partirmos. Na minha opinião, só vejo um destino a nossa frente: Bantur. É em Bantur que eu sinto que encontraremos as próximas pistas sobre o paradeiro dos Irmãos ou sobre o motivo pelo qual tantos demônios estão à solta pelo mundo.

Badin, meu amigo: descanse em paz, com Moradin. Aproveite a sua estadia ao lado do deus dos Anões como o descanso merecido após lutar bravamente várias batalhas. Aproveite seu porco, sua cerveja e a sua glória. Não se preocupe, pois aqui nós continuaremos lutando.


(Tentei escrever do ponto de vista da Irina, só com as coisas que ela viu/soube, por isso, omiti propositalmente algumas coisas. Além diso, é bem possível que um detalhe ou outro esteja diferente daquilo que aconteceu na sessão, se alguma coisa estiver MUITO errada, por favor corrijam >_<)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Nova ficha - Versão Final

Galera, notícia boa!

Seguindo as orientações finais do Ig, do Miro e de todo mundo que opinou e ajudou a construir essa nossa realização, entrego a vocês a nova ficha personalizada Wintertouched. ;]
Espero que gostem!

Como não achei que a versão PDF tenha ficado bonita (as linhas engrossaram MAIS o.O) fica aí a versão excel mesmo.
Só imprimir, em uma aba está a frente, na outra o verso. ;]
Valeu!

http://rapidshare.com/files/434529861/fichapronta.xls

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Atenção! A nova ficha está a um passo de ficar pronta!

Eu só preciso de um programa pra editar pdfs. Alguém conhece um bom?
(Adobe reader é só pra ler ;P)

Versão provisória da ficha

Então, galerë, essa é uma versão provisória da ficha.
Ela está em .jpg justamente pra ficar porco. Não vai ser essa a final sem antes a galera toda dizer "curti".
Aí eu libero o PDF e vocês podem mostrar pros seus amiguenhos, pra mãe, pro pai, pra vó, pra quem vocês quiserem.
Só não pode vender. Se vender, tem que pagar royalties pra mim Wizards of the Coast. >;/

Frente 


Verso