domingo, 5 de setembro de 2010

Gênesis - Annuil

E no começo, não havia nada.
Bahamut vagava pelo vazio constantemente, como se estivesse à procura de algo que nunca encontrava. Cada dia ele tomava uma direção diferente e um dia descobriu um lugar no vazio que nele despertou interesse.
E ali ele sempre visitava.
Obad-Hai, então, quis descobrir o que tanto Bahamut via naquele lugar, pois o vazio era apenas vazio para ele.
E ele sentiu o que Bahamut sentia. Tomado por um impulso incontrolável, Obad-Hai criou, a partir de visões de seu pensamento, materiais para construir coisas.
Desses materiais, Obad-Hai construiu uma esfera. A essa esfera, ele chamou Annuil.
Mas Obad-Hai não estava satisfeito com o que havia criado, pois lhe parecia que faltavam coisas. Então, chamou Ehlonna e outros deuses para avaliar o que havia feito.
Ehlonna viu e gostou. Parabenizou Bahamut e Obad-Hai pela escolha e por iniciar o preenchimento do vazio. Ehlonna, então, tomou de seu pensamento e começou a preencher com a ajuda de Obad-Hai, que compreendia seus propósitos, a esfera chamada Annuil com criaturas e com plantas e rios e mares. Sulcavam a terra para construir vales e rios, modelavam colinas, montanhas e planaltos, preenchiam lagos e oceanos com água, e deixaram as criaturas adormecidas.
Havia criaturas que andariam pelo solo, criaturas que voariam pelos ares e criaturas que nadariam nos oceanos. Havia aquelas, também, que fariam duas destas coisas, ou até mais.
Veio Boccob, curioso para saber no que eles trabalhavam, e inseriu seu trabalho, depois que viu o sucesso que eles estavam tendo em dar existência ao seu pensamento.
Moradin logo chegou e se juntou aos outros, inserindo novas criações no trabalho dos quatro. Corellon veio em seguida, trazendo também novidades à esfera.
Fharlanghn desenhou estradas, para que as criaturas pudessem viajar de um lugar para o outro.
Pelor chegou e achou a esfera muito escura. De sua própria radiância divina, criou dois faróis. Um muito quente, feito de fogo, brilhando dourado, que ele chamou de Sol, e colocou de um lado da esfera. Outro muito belo, delicado, com superfície clara e que brilhava prateado à luz do sol, que ele colocou do outro lado da esfera e chamou Lua. Então ele decidiu que a Lua não teria uma fonte de luz própria, mas sim iria emprestar um pouco do brilho do Sol, pois ele decidiu que a esfera iria passar por dois ciclos. O Dia e a Noite e o Sol determinaria que é Dia, e a Lua que é Noite e a Noite seria mais escura que o Dia, mas não de todo, pois teria a Lua para clarear um pouco a escuridão. Então, Pelor passou a mão logo acima da superfície da esfera e a fez começar a girar. Fez também com que o Sol e a Lua girassem ao redor de si mesmos, mas a Lua girava em torno de Annuil e Annuil e a Lua giravam ao redor do Sol. E os três passeariam pelo vazio juntos, para sempre unidos.
Wee-Jas veio. Ela viu que Boccob já havia feito a magia permear todas as coisas das quais a esfera era feita e intensificou a força da magia em algumas coisas e criaturas. Vendo o ciclo definido por Pelor, ela inseriu seu pensamento no trabalho de todos. Ela definiu que tudo e todos teriam um início, meio e fim. Que todas as coisas e criaturas nasceriam, cresceriam, definhariam e morreriam, seus espíritos vindo se reunir com os Deuses nos quais as criaturas acreditassem, se tivessem uma mente própria deles, ou com os Deuses que fossem responsáveis pela sua criação.
Erythnul, Gruumsh, Hextor, Kurtulmak, Lolth, Nerull, Tiamat e Vecna também se interessaram pelo trabalho dos outros Deuses e vieram ver do que se tratava. Como não conseguiam criar nada que pudessem chamar de seu, perverteram e corromperam o trabalho alheio, fazendo com que algumas das criaturas então dormentes tivessem no espírito a vontade de dominar as outras criaturas e subjugá-las à sua vontade.
Garl Glittergold tomou daquela matéria prima da qual era feita Annuil e dela moldou rochas e cristais que fossem agradáveis aos olhos e que fossem resistentes e poderosos de se encantar com magia. Heironeous também deixou sua marca: instilou nos corações de algumas criaturas a iniciativa de fazer o bem pelos outros, no que foi ajudado por Pelor. Olidammara criou melodias incontáveis, o som da chuva, de rios e dos mares, o vento assoviando nos juncos na beira de uma lagoa, as folhas de uma árvore farfalhando umas contra as outras e vozes musicais ele deu a algumas criaturas. A outras ele deu o dom de reproduzir as música que tocam em seus espíritos com instrumentos.
St. Cuthbert colocou todas as coisas em seus devidos lugares e estabeleceu o primeiro equilíbrio, para que Yondalla pudesse soprar, finalmente, a palavra final em Annuil.
E ela disse "Desperte!" e todas as criaturas de Annuil começaram a viver, no início dos tempos.

16 comentários:

Miro. disse...

Simplesmente perfeito. O.O

@iGs__ disse...

*-*

Larissa. disse...

Muito foda, Pati *_*

@iGs__ disse...

isso quer dizer que deídarêmos daqui por diante? *-*

Larissa. disse...

acho que sim, Ig. Pelo menos eu já tô com idéias pra minha personagem XD

@iGs__ disse...

eeuu tbb!! vou reaproveitar outras ideias, reciclar um pouco.. vou fazer um mini druida =]

Miro. disse...

Ig mestre Pokémon: O Retorno.

@iGs__ disse...

lóógico! xD
mas, agora, de druid support, portanto, maximizem na porrada =]

PluckTheDuck disse...

NAICE!

Larissa. disse...

A princípio... ranger meio-elfa... mas ainda não tenho nada completamente definitivo =/

@iGs__ disse...

melee ou ranged?

PluckTheDuck disse...

Eu tou pensando seriamente em um puro clérigo ou um paladino. De qualquer jeito, o Deus venerado será Olidammara.

@iGs__ disse...

clerigooo!! vai ser legal!! mas n vai ser minininha, neh? vai ser bruto porradeiro e estuprador de velhinhas desdentadas!?

PluckTheDuck disse...

Olidammara, fio. Ele vai ser gordo, desastrado e bêbado. UAHEAHEHAUEHAEU

Pati disse...

Tenho rido muito com os comentários aqui =)

Mohawk disse...

eu queria saber do mapa.. p/ poder formular a história da minha gatinha.
:}